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Jacó disse aos pastores: “Meus irmãos, de onde sois?”. “Somos de Harã” – responderam. (Gênesis 29, 4)
“Conheceis porventura Labão, filho de Nacor?”. “Sim.” (Gênesis 29, 5)
“É ainda pleno dia – tornou Jacó – e não é hora de se recolherem os rebanhos. Dai de beber às ovelhas e levai-as de novo ao pasto.” (Gênesis 29, 7)
Logo que Jacó viu Raquel, filha de Labão, irmão de sua mãe, aproximou-se, rolou a pedra de cima da boca do poço e deu de beber às ovelhas de Labão. (Gênesis 29, 10)
Tendo Labão ouvido falar de Jacó, filho de sua irmã, correu-lhe ao encontro, abraçou-o, beijou-o e o conduziu à sua casa. Jacó contou-lhe tudo o que se tinha passado, (Gênesis 29, 13)
e Labão disse-lhe: “Sim, tu és de meus ossos e de minha carne”. Jacó ficou em casa dele um mês inteiro. (Gênesis 29, 14)
Jacó, que amava Raquel, disse a Labão: “Eu te servirei sete anos por Raquel, tua filha mais nova”. (Gênesis 29, 18)
Assim, Jacó serviu por Raquel sete anos, que lhe pareceram dias, tão grande era o amor que lhe tinha. (Gênesis 29, 20)
Mas, à noite, conduziu Lia a Jacó, que se uniu com ela. (Gênesis 29, 23)
Pela manhã, viu Jacó que tinha ficado com Lia. E disse a Labão: “Que me fizeste? Não foi por Raquel que te servi? Por que me enganaste?”. (Gênesis 29, 25)
Assim fez Jacó: acabou a semana com Lia, e depois lhe deu Labão por mulher sua filha Raquel, (Gênesis 29, 28)
Jacó uniu-se também a Raquel, a quem amou mais do que a Lia. E serviu ainda por sete anos em casa de Labão. (Gênesis 29, 30)